A Inteligência Artificial já está mudando a gestão pública — com eficiência real, decisões melhores e serviços mais rápidos ao cidadão. Na Binär Tech, unimos BIA (Binär Inteligência Artificial), Biofinger e um rigoroso padrão de segurança e privacidade (ISO 27001 e 27701) para que prefeituras e órgãos públicos colham benefícios com conformidade.

Sumário

Contexto

global e brasileiro

Nos últimos anos, Inteligência Artificial (IA) deixou de ser apenas promessa para se tornar parte da infraestrutura das políticas públicas. Organismos internacionais, como a OCDE, destacam que a IA pode elevar a produtividade e a responsividade das administrações e reforçar a prestação de contas, desde que haja governança e transparência. Relatórios sobre IA confiável também ressaltam a importância de normas claras e do envolvimento de diversos atores na construção de políticas de inovação.

No Brasil, o governo federal reconhece que o uso ético da IA é “um imperativo” e afirma que a tecnologia precisa ser adotada para prestar melhores serviços aos cidadãos, eliminando vieses e garantindo justiça. O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) e a Estratégia Brasileira de IA (EBIA) preveem a criação de um Núcleo de IA para mapear e apoiar projetos em diferentes órgãos. Segundo o Ministério da Gestão, já existem 170 iniciativas de IA em andamento no governo federal, e a meta é capacitar 115 mil servidores até 2026. Isso demonstra que, apesar de incipiente, a transformação digital está em curso.

Ao mesmo tempo, o debate regulatório avança. O Ministério da Gestão acompanha de perto projetos de lei sobre o tema e defende que a regulação encontre um equilíbrio: proteger direitos e incentivar a inovação sem sufocar o desenvolvimento. Há também preocupação com a soberania digital: a criação de uma Infraestrutura Nacional de Dados busca garantir que informações sensíveis dos cidadãos estejam hospedadas no Brasil, sob controle público, evitando uso indevido e permitindo treinar algoritmos adaptados à realidade local.

Por que a gestão pública sente dor

Embora o potencial da inteligência artificial seja evidente, gestores públicos ainda encontram obstáculos significativos para adotar tecnologias avançadas. O primeiro desafio reside na falta de recursos: orçamentos restritos e licitações complexas dificultam a contratação de soluções tecnológicas sem comprometer a sustentabilidade financeira e o compliance. Além disso, os órgãos públicos lidam com sistemas legados incompatíveis entre si; integrar bases de dados heterogêneas e preparar infraestrutura para alimentar modelos de IA requer investimentos altos e planejamento rigoroso. Somam‑se a isso a escassez de profissionais especializados em dados e IA, já que o setor privado oferece salários mais competitivos, e a necessidade de governança e responsabilidade para garantir que algoritmos sejam auditáveis, transparentes e não discriminatórios.

Uma audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados mostrou o estágio inicial de adoção: apenas uma em cada dez prefeituras utiliza IA, e um quarto dos órgãos federais tem projetos em andamento. Mesmo com adoção limitada, os resultados são encorajadores: o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) acelerou a tramitação de marcas e patentes usando IA e o Ministério do Desenvolvimento Social emprega algoritmos para detectar fraudes no Bolsa Família. Experiências estaduais, como a plataforma Fluência Paraná, usam a IA para avaliar a leitura de mais de 125 mil alunos, e o estado de Goiás coordena 77 projetos de IA, mostrando que a tecnologia já gera valor quando há dados e governança.

Esses exemplos mostram que, quando há dados de qualidade, governança e pessoal capacitado, a inteligência artificial entrega valor real.

Benefícios concretos da IA

Quando há qualidade de dados e governança, a IA permite três grandes avanços na gestão pública:

  1. Automatiza tarefas administrativas e libera o servidor para funções de maior valor. Isso inclui a análise instantânea de documentos, preenchimento de formulários e geração de relatórios.

  2. Apoia a tomada de decisão com insights baseados em dados. É possível detectar padrões, prever demandas e antecipar problemas. Na educação, por exemplo, algoritmos analisam o comportamento dos alunos para prevenir evasão escolar.

  3. Fortalece a auditoria e a transparência. Sistemas inteligentes registram todas as etapas do processo, criam trilhas de auditoria e dificultam fraudes.

Não é apenas teoria.

A coordenadora do Laboratório de Inovação em IA da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) afirma que projetos de IA na gestão pública já reduzem custos em 30% e aumentam a produtividade em até 40%. Esses números demonstram que a automação acelera o trabalho e aumenta a confiabilidade dos serviços oferecidos à população.

Riscos e governança

Embora promissora, a IA traz riscos que precisam ser geridos. O NIST AI Risk Management Framework, publicado em 2023, orienta organizações a identificar, avaliar e mitigar riscos ao longo do ciclo de vida dos sistemas de IA. O documento enfatiza que o framework é voluntário e visa melhorar a incorporação de atributos de confiança no design, desenvolvimento e uso de soluções de IA. Ele ressalta que o processo foi construído de forma colaborativa e que haverá diretrizes específicas para IA generativa, dada sua capacidade de criar conteúdos e impactos particulares.

O governo brasileiro tem a mesma preocupação. A cartilha do Ministério da Gestão para IA generativa recomenda que a tecnologia seja usada de forma criteriosa e alinhada à legislação vigente. Isso inclui respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e à privacidade desde a concepção das soluções (privacy by design). Para a secretária de governo digital, o uso de IA deve maximizar benefícios e minimizar riscos, com atenção a vieses, transparência e prestação de contas. Em suas palavras, “é necessário equilibrar regulação e inovação” 

Compromisso Binär: BIA e certificações ISO

Diante desse cenário, a Binär Tech se posiciona como referência ao unir inovação e governança. A empresa adota o princípio de privacidade por design e investe em segurança da informação, sendo certificada nas normas ISO 27001 (gestão de segurança da informação) e ISO 27701 (gestão de privacidade). Essas certificações garantem que todo o ciclo de vida dos dados – desde a coleta até o armazenamento e descarte – segue padrões internacionais rigorosos.

Ao mesmo tempo, a Binär desenvolveu sua própria camada de inteligência artificial: a BIA (Binär Inteligência Artificial). Essa tecnologia atua como uma ferramenta de apoio ao usuário, treinado especificamente para entender e ensinar o uso do Biofinger: ela explica como cadastrar horas, abrir uma escala, gerar relatórios ou entrar em contato com o suporte. Em vez de substituir o servidor público, a BIA serve como um tutor digital que responde a perguntas sobre o sistema em linguagem natural. Quando o usuário busca uma informação que não consta em sua base de conhecimento, a BIA se conecta a um modelo generativo (baseado no ChatGPT) para fornecer respostas gerais, sempre sinalizando a fonte.

A BIA é uma inteligência artificial desenvolvida pela Binär para facilitar o uso do nosso software, permitindo que servidores encontrem soluções rápidas sem recorrer a manuais extensos. Ao mesmo tempo, ela está sujeita às mesmas salvaguardas de privacidade e segurança do Biofinger: não manipula dados de ponto e observa os requisitos das certificações ISO e da LGPD.

Biofinger

tecnologia no controle de ponto

O Biofinger é o sistema de ponto eletrônico desenvolvido pela Binär para atender prefeituras, câmaras e autarquias. Seu design combina diferentes tecnologias para garantir que cada marcação seja fiel: reconhecimento facial, operação off‑line, emissão de comprovantes digitais assinados eletronicamente, integração com folhas de pagamento e relatórios em tempo real. Essas funcionalidades permitem registrar jornadas com precisão, reduzir erros, evitar fraudes e agilizar auditorias. Apesar desse avanço tecnológico, o Biofinger não processa decisões de forma autônoma; seu papel é estruturar dados e disponibilizá‑los de maneira confiável para gestores e servidores.

Esse impacto já aparece nas prefeituras. A Prefeitura de Naviraí (MS) relata que o sistema permite acompanhar o espelho de ponto em tempo real e fechar a folha nas gerências, economizando tempo e impressões. Municípios como Mangueirinha (PR) e Toledo (PR) mantêm portais do colaborador integrados ao Biofinger, onde servidores podem consultar suas marcações a partir de qualquer dispositivo. Licitações e termos de referência de vários municípios descrevem o Biofinger como solução oficial, o que evidencia a confiança do setor público no seu desempenho.

 

A sinergia com a BIA potencializa esse valor. Enquanto o Biofinger coleta e organiza as marcações, a BIA fica à disposição do usuário para responder perguntas sobre o próprio sistema (como cadastrar um novo horário ou gerar um relatório) ou sobre temas gerais, caso precise. Assim, a BIA não interfere nos dados de ponto, mas guia o servidor no uso correto do software, solucionando dúvidas de forma imediata e diminuindo a necessidade de contato com o suporte. Com essa dupla, o RH público se torna mais estratégico: reduz a dependência de controles manuais, simplifica auditorias e libera os servidores para atividades com maior impacto social.

CONCLUSÃO

A inteligência artificial aplicada à gestão pública é inevitável e necessária. As pressões por eficiência, transparência e prestação de contas estão aumentando, e as ferramentas tradicionais já não dão conta do volume de dados e da complexidade das demandas sociais. No entanto, a implementação deve ser responsável, com governança, participação social, segurança da informação e foco no servidor público e no cidadão.

A Binär Tech, com suas soluções combinadas de Biofinger e BIA, demonstra que inovação e conformidade podem andar juntas. De um lado, o Biofinger registra as jornadas com precisão e gera dados auditáveis; de outro, a BIA atua como tutor digital para orientar o uso do sistema e responder a perguntas, inclusive recorrendo a modelos generativos quando necessário. Ao investir em certificações ISO, adaptar suas soluções às Portarias 671/2021 e 1.486/2022 e incorporar princípios do NIST AI RMF, a empresa se posiciona como parceira das prefeituras e órgãos públicos na transição para um Estado mais digital. A transformação digital não se mede apenas pela adoção de algoritmos, mas pela melhoria tangível na rotina do servidor e na qualidade do serviço ao cidadão. É assim que a inteligência artificial passa da ficção para a prática — e constrói valor público. 🚀

referênciaS

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (2021)
Agência Nacional de Proteção de Dados (2024
Prefeitura de Mangueirinha (PR)
Prefeitura de Naviraí (MS)

Sistema Biofinger (Ponto) – página oficial (conteúdo fora do ar em ago/2025, mas disponível em caches anteriores).

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